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O evento de Canoagem Slalom começa hoje (12), na Polônia e conta com a presença de 26 países
 Começa nesta terça-feira (12) em Cracóvia na Polônia o Campeonato 
Mundial Júnior & Sub-23 de Canoagem Slalom, ao todo serão 371 
atletas de 26 países participantes. Com 18 canoístas na disputa, o 
Brasil supera o número de participantes de nações como Estados Unidos, 
Austrália, Argentina e Eslovênia. Ana Sátila, Pedro Gonçalves, Felipe 
Borges e a dupla Charles Corrêa e Anderson Oliveira não participam da 
competição, eles estão focados para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 Leonardo Curcel, em sua sétima participação em mundiais, é um dos mais 
experientes do grupo formado por jovens de 15 a 22 anos. O atleta que 
chegou a brigar pela vaga olímpica no C1 Masculino agora pensa no 
futuro, em Tóquio 2020. “Eu já chego muito mais forte do que no ciclo 
anterior, quando na época eu era da categoria Júnior e obtive o 6o lugar, agora inicia uma nova etapa”, comenta.
 Willian Oliveira e Daniel Negrão, do K1 Masculino, estão em sua 
primeira competição do outro lado do oceano e para Oliveira é uma 
oportunidade única estar na Polônia, “É uma experiência incrível, eu 
nunca imaginei que eu estaria aqui na Europa defendendo o Brasil”, 
comenta. Já Negrão, além de poder defender seu país, teve a primeira 
oportunidade de andar de avião, “no início dá medo, mas depois vi que 
era tranquilo”. Para ele o melhor de tudo é estar próximo das 
referências no esporte remando ao seu lado. “Estou tendo a oportunidade 
de aprender olhando os melhores e buscando o meu melhor”, fala.
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Para Guille Diez-Canedo, auxiliar técnico da Equipe Permanente e está 
na delegação dando o suporte técnico, esta edição será a mais “dura”. 
Segundo ele, haverá um número maior de atletas europeus com bom 
desempenho participando este ano do que nas edições de 2014 na 
Austrália, e 2015 em Foz do Iguaçu, no Brasil. Mas ele acredita que 
poderemos ter bons resultados: “Se os nossos atletas remarem o seu nível
 teremos vagas em várias finais, e finais são abertas, como em Jogos 
Olímpicos, tudo pode acontecer” comenta.
 Canedo também destaca que esta competição é o ponto de partida para o 
novo ciclo olímpico, pensando na edição de Tóquio que acontecerá em 
2020. Para o auxiliar técnico o Brasil está com atletas e uma estrutura 
mais bem preparados do que há quatro anos, quando iniciou a preparação 
para os Jogos Olímpicos Rio 2016. “A diferença é gritante, não só 
técnico como competitivo, hoje temos uma organização e uma estrutura 
maior”. Ele recorda que no Mundial realizado em Wausau, nos Estados 
Unidos, em 2012 a delegação brasileira só tinha sete atletas. Hoje, são 
18 atletas e mais seis membros da equipe técnica que formam a delegação 
brasileira.
 O evento será realizado no Canal Kolna, em Cracóvia na Polônia, entre 
os dias 13 a 17 de julho. Com 320 metros de extensão o Canal tem uma 
vazão média de 15 metros cúbicos de água por segundo, e é abastecido 
pelo Rio Vístula. O local é considerado de padrão olímpico. 
A I / CBCa
Foto / CBCa / Divulgação
 
 
 
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