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Único campeão mundial da Laser na competição espanhola, com 11 conquistas, brasileiro enfrenta os primeiros do ranking mundial da classe
São Paulo - Entre os 150 velejadores da Laser na disputa do Mundial de
Vela de Santander, na Espanha, apenas Robert Scheidt já teve o
privilégio de conquistar o título. Foram onze no total, o último no
final de 2013, em Omã, aos 40 anos, o que dá a condição de atual
campeão. A experiência acumulada em tantas conquistas confere ao
brasileiro uma vantagem sobre os adversários. Mas Scheidt não se vê como
favorito, e elege o australiano Tom Burton e o croata Tonci Stipanovic
como principais candidatos ao topo do pódio. A disputa tem início nesta
sexta-feira (12).
"A experiência de vencer o Mundial onze vezes é muito positiva para mim. Mas acho que esta será a primeira vez que não chego à competição como franco favorito. No retrospecto desta temporada, o Tom Burton é o que está mais próximo do pódio. Ele venceu alguns dos principais eventos do ano, vem velejando muito bem", aponta Scheidt, dono de cinco medalhas olímpicas (dois ouros, duas pratas e um bronze) e 14 títulos mundiais, entre Laser e Star.
"A experiência de vencer o Mundial onze vezes é muito positiva para mim. Mas acho que esta será a primeira vez que não chego à competição como franco favorito. No retrospecto desta temporada, o Tom Burton é o que está mais próximo do pódio. Ele venceu alguns dos principais eventos do ano, vem velejando muito bem", aponta Scheidt, dono de cinco medalhas olímpicas (dois ouros, duas pratas e um bronze) e 14 títulos mundiais, entre Laser e Star.
Scheidt defende o título Mundial em Santander |
O velejador australiano venceu as duas últimas etapas da Copa do Mundo de Vela, em Palma de Mallorca, na Espanha, e em Hyères, França, além do Aquece Rio International Regatta, primeiro evento-teste para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. "O Tonci Stipanovic (atual nº 1 do mundo na Laser), o britânico Nick Thompson e o holandês, o Rutger Van Schaardenburg, também estão muito rápidos", lembra Scheidt, patrocinado pelo Banco do Brasil, Rolex e Deloitte, com os apoios de Audi, COB e CBVela.
Campeão mundial em Omã aos 40 anos |
Mesmo sem assumir o favoritismo, o brasileiro garante que está pronto
para conquistar mais um ouro no Mundial. "Aos 41 anos, tenho mais tempo
de vela do que alguns dos adversários têm de vida. Minha mentalidade
sempre foi entrar na regata e dar um pouco a mais do que os outros
velejadores. Aquele extra que faz a diferença", destaca.
O Mundial de Vela de Santander segue o formato dos eventos olímpicos, com dez regatas distribuídas entre as fases classificatória e final, com a possibilidade de descarte do pior resultado. Os dez mais bem colocados seguem para a medal race, no dia 18, valendo pontos dobrados. Na classe Laser, maior flotilha do Mundial, além de Scheidt, o Brasil conta com Bruno Fontes e Alex Veeren.
A I / Local da Comunicação
Foto / Fred Hoffmann / Divulgação
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