Ex-capa de revista masculina, Débora Rodrigues diz que agora é lembrada pela Fórmula Truck
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Da 'Playboy' para a cabine de um bruto |
“Ninguém mais lembra da Playboy e e do MST (Movimento Sem-Terra), agora é o meu trabalho como piloto que é lembrado”, declarou Débora nos boxes de sua equipe em uma pausa nos treinos para a etapa de São Paulo da Fórmula Truck, em Interlagos, a segunda do Campeonato Sul-Americano da categoria.
Ela foi para o olho do furacão da mídia quando era engajada no MST, o que culminou, em outubro de 1997, na capa da revista Playboy ao posar como “Musa dos Sem-Terra”. No ano seguinte, Débora, que havia aprendido com o pai a dirigir caminhão quando era mais jovem, entrou na Fórmula Truck. Algum tempo depois se casou com Renato Martins, recordista de corridas na categoria e dono da equipe em que os dois correm hoje, a RM Competições.
Mulheres no automobilismo: Por que é tão raro?
A Truck conta hoje com duas mulheres no grid: a própria Débora e Cristina Rosito, da DF Motorsports (Ford), algo que continua sendo raro no automobilismo de elite pelo mundo. “A categoria [Truck] sempre esteve aberta. Mas como em qualquer outra falta patrocínio para as mulheres. Não quero acreditar que é preconceito”, disse a piloto da Volkswagen.
Em sua visão, as dificuldades para o sexo feminino no automobilismo começam já no kart: “Não é tradicional, a menina não se sobressai. Elas são minoria, é mais fácil, mais seguro, investir em um menino”, comentou Débora.
A I / YAHOO!ESPORTES
Foto / Gazete Press / Divulgação
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