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CEULS-ULBRA, em Santarém, incluirá a canoagem no curso de bacharelado em educação física
O
Norte do Brasil, berço nativo do desenvolvimento da Canoagem
Tradicional, dá mais um exemplo ao resto do país da forma como a
canoagem se ingressa ainda mais na cultura brasileira. A última novidade
da transformação por qual passa a Canoagem Brasileira é a inclusão, já
no próximo semestre, da disciplina de canoagem na matriz curricular do
curso de educação física do Centro Universitário Luterano de Santarém
(CEULS-ULBRA), no Pará.
De acordo com o prof. Evaldo Malato, presidente da Federação de
Canoagem do Estado do Pará, a iniciativa é inédita no país e será
fundamental para o contínuo crescimento da canoagem na região, agora de
uma forma acadêmica e profissional.
“Nosso trabalho é aproveitar o potencial que nossa região tem para o
desenvolvimento da canoagem. A canoagem é patrimônio imaterial da
cultura do nosso povo ribeirinho e aliar esse potencial ao universo
acadêmico é fundamental para o desenvolvimento da canoagem no Norte do
Brasil”, ressaltou Malato.
Para o prof. Manolo Aquilo, coordenador dos cursos de bacharelado e
licenciatura em educação física da instituição, a inclusão da canoagem
no curso de educação física ressalta a característica cultural do
esporte na região.
“Nós temos uma expectativa muito boa quanto a inclusão da canoagem na
grade curricular do nosso curso de Educação Física. É sem dúvida uma
forma de diferencial do nosso curso, adaptar os estudos de anatomia e
biomecânica também para a canoagem poderá ser usado como forma
educacional na comunidade local. Atualmente estamos realizando um curso
técnico em canoagem nível 1, sendo grande parte dos participantes alunos
da nossa instituição. Nosso conhecimento repassado poderá ajudar a
revelar novos talentos em todas as modalidades de canoagem, tanto a
tradicional como as outras. ”
Atualmente o curdo de educação física da CEULS-ULBRA atende 380
acadêmicos, muitos deles oriundos de locais onde a canoagem é milenar
nas comunidades ribeirinhas localizadas em regiões de confluência dos
rios Amazonas e Tapajós, demonstrando inicialmente que o curso tem
potencial de desenvolvimento esportivo na região.
“Acredito que a região possui um potencial muito bom de desenvolvimento
da Canoagem. A canoagem é algo que é cultural, até porque temos a
comunidade ribeirinha muito próxima. Dentro destas comunidades é
possível ver inclusive a fabricação de canoas, sendo algo inerente a
vida deles. A figura do canoeiro é também representada em músicas e
festivais locais. Tenho certeza que dentro de pouco tempo teremos
grandes talentos revelados, ainda mais com este novo recurso de
treinamento proporcionado pela instituição”.
A I / CBCa
Foto / CBCa / Divulgação
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