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Tradicional modalidade tem os garotos Michel Macedo e Guilherme Grahn, de 16 e 17 anos, como destaques em suas idades
O
inverno de 2014-15 serviu para comprovar o crescimento do Ski Alpino
brasileiro com a chegada da nova geração de atletas ao circuito de
provas oficiais da Federação Internacional de Ski (FIS). Ainda antes de
completarem 18 anos, Michel Macedo e Guilherme Grahn aparecem muito bem
posicionados entre os esquiadores de suas idades.
Aos
17 anos, Guilherme aparece como o principal atleta brasileiro na
modalidade. Especialista em provas técnicas, o jovem já é dono recorde
brasileiro masculino, com 36.10 pontos FIS conquistados no Slalom de
Storklinten (Suécia). Ele, aliás, é o primeiro homem brasileiro a
esquiar abaixo da marca de 40 pontos FIS.
Entre
os atletas da mesma idade, Grahn está entre os 50 melhores na
disciplina, o que até mesmo ele considera um feito impressionante. “Isso
é muito legal!”, emocionou-se o garoto ao receber a notícia. “Estou
orgulhoso e muito feliz”, completou.
Michel
Macedo é um ano mais novo do que o compatriota, mas se destaca
igualmente. Em sua primeira temporada no circuito da FIS, Macedo
destacou-se em várias disciplinas. No Slalom, foi superado apenas por
Grahn, mas marcou 48.78 pontos, um dos melhores resultados do ano.
Apesar de também ser especialista nas disciplinas técnicas, mostrou que
tem muita capacidade em provas de velocidade: no terceiro Super G que
fez, conseguiu 56.54 pontos e colocou-se entre os 30 melhores do mundo
em sua idade.
Guilherme Grahn |
“Minha
confiança tem aumentado com os resultados que tenho obtido. Tenho me
esforçado muito para isso e parece que o esforço está sendo
recompensado”, avaliou Michel, lembrando que as condições de neve
durante a temporada não ajudaram nos treinos da disciplina. “Tenho usado
a técnica do Slalom Gigante, adaptada ao Super G, modificando algumas
estratégias para fazer uma boa corrida”.
Sem
esconder as esperanças por 2018, os garotos traçam os objetivos para o
próximo ano em baixar ainda mais as pontuações e crescer no competitivo
ranking da modalidade.
"Desde
1966, a evolução do Ski Alpino brasileiro tem sido impressionante, com
cada nova geração superando a anterior. Estes meninos são fabulosos,
estão entre os melhores do mundo em suas faixas etárias: Michel é o
melhor latino-americano no Super G, enquanto Guilherme é o 45º do Mundo e
segundo da América Latina no Slalom”, comemora Stefano Arnhold,
presidente da CBDN e esquiador, lembrando também das conquistas dos
brasileiros nas categorias de base.
“Estas
inéditas posições de destaque são resultado de muito treino e dedicação
de ambos, que receberão um grande concorrente em 2015. O baiano Nathan
Alborghetti completa 16 anos e entra para a categoria adulta com um
currículo de dezesseis medalhas nas principais provas infanto-juvenis",
completa.
Nathan
Alborghetti teve ótimo desempenho no Troféu Borrufa, conquistando duas
medalhas de bronze na competição em Andorra. O jovem baiano deve estrear
nas provas oficiais da Federação Internacional de Ski na próxima
temporada de inverno da América do Sul, que inclui o Campeonato
Brasileiro.
A I / CBDN
Foto / CBDN / Divulgação
A I / CBDN
Foto / CBDN / Divulgação
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