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Cariocas venceram Alison e Bruno Schmidt na semifinal e duelam contra espanhóis Pablo Herrera e Adrián Gavira na decisão do Grand Slam
O Brasil briga por ouro e bronze no primeiro Grand Slam do Circuito
Mundial 2015, na Rússia. Neste sábado (30.05), Evandro/Pedro Solberg
(RJ) venceu Alison/Bruno Schmidt (ES/DF) nas semifinais do torneio em
Moscou e disputarão a primeira final internacional da parceria firmada
no final de 2014. Eles encaram os espanhóis Pablo Herrera e Adrián
Gavira, enquanto o capixaba e o brasiliense enfrentam os alemães
Jonathan Erdmann e Kay Matysik.
A disputa da medalha de bronze começa primeiro e acontece a partir das
9h (de Brasília), enquanto a final masculina será às 12h25, com
transmissão AO VIVO do canal SporTV 3. Será o primeiro encontro entre os
dois finalistas. Evandro busca o segundo ouro em circuitos mundiais,
enquanto Pedro pode conquistar uma etapa internacional pela 18ª vez.
Já a disputa pelo bronze marca o quinto duelo entre os dois times.
Alison e Bruno Schmidt levam vantagem de três vitórias contra uma da
dupla alemã. Após a vaga na decisão, Evandro mostrou otimismo em busca
da primeira medalha de ouro da dupla no Circuito Mundial.
"Não passa pela nossa cabeça outra cor de medalha que não seja a de
ouro. Amanhã vamos entrar com a mesma postura dos últimos jogos, firme e
com a cabeça tranquila, para conquistar esse título para o Brasil. A
gente veio aqui para isso, e estamos na corrida olímpica pelo mesmo
motivo, desfrutar do nosso melhor voleibol", ressaltou Evandro.
Para chegar à final, Evandro e Pedro Solberg (RJ) tiveram mais uma vez
que superar uma dupla brasileira. O segundo confronto consecutivo entre
times do país em Moscou (na fase anterior Pedro Solberg e Evandro
superaram Ricardo e Emanuel) começou com as duplas ligadas, alternando
pontos e bons momentos no ataque.
Enquanto Pedro Solberg e Evandro se destacavam nos ataques, Alison e
Bruno Schmidt se alternavam entre largadas precisas e bons bloqueios.
Com tamanho equilíbrio nos fundamentos, o placar mostrava se alternava.
Na casa dos 11 pontos, Bruno Schmidt cometeu dois erros não forçados e a
dupla carioca abriu a maior vantagem até então, com 13 a 10. A
liderança do jogo foi administrada por Pedro Solberg e Evandro, que
fecharam a primeira parcial da semifinal em 21/18.
O segundo set apresentou o mesmo panorama do anterior, com Pedro Solberg
e Evandro mais contundentes e mantendo a dianteira. Alison e Bruno
Schmidt buscaram reverter a desvantagem, que se mantinha constante em
dois pontos, e empataram o set em 12 a 12. No entanto, Evandro logo
tratou de cravar outra bola na quadra adversária, enquanto Pedro Solberg
engatou uma sequência de bloqueios, aumentando a vantagem para 16/12.
Alison cresceu de produção na rede, e a diferença chegou a cair para um
ponto. Mas o dia era mesmo dos cariocas. Perfeitos tecnicamente, eles
alcançaram dois match points: o primeiro salvo por Alison, e o segundo
confirmado por Evandro, que conseguiu potente ataque anotando 21/19 e
carimbando a vaga da parceria na decisão.
Horas antes, ainda no sábado, Alison e Bruno Schmidt (ES/DF) tinham
eliminado os holandeses Alexander Brouwer e Robert Meeuwsen com vitória
por 2 sets a 0 (21/14, 21/14), em 33 minutos. Já Evandro e Pedro Solberg
(RJ) chegaram à semifinal ao derrotarem os campeões olímpicos Ricardo e
Emanuel (BA/PR) por 2 sets a 1 (21/17, 17/21, 21/19), em 59 minutos.
Caso conquistem o título, Evandro e Pedro Solberg somam 800 pontos no
ranking do Circuito Mundial e na corrida olímpica, além de receberem um
prêmio de 57 mil dólares. Já Alison e Bruno Schmidt podem receber 640
pontos e 32 mil dólares se subirem ao pódio com o bronze. Logo após
Moscou, ocorre o Major Series de Porec, na Croácia, de 2 a 6 de junho.
Em 2015, o calendário do Circuito Mundial prevê cinco Grand Slams, três
Major Series, dez Opens, o Campeonato Mundial e o World Tour Finals, que
reunirá apenas os oito melhores times da temporada de cada gênero. Cada
torneio possui pontuação e premiação distintas, mas serão distribuídos
ao todo mais de 9,6 milhões de dólares.
Moscou já foi sede de nove etapas do Circuito Mundial e, desde 2008,
recebe um Grand Slam por temporada. O Brasil lidera o quadro de medalhas
na Rússia, que também já contou ao longo dos anos com etapas em São
Petersburgo e Anapa. São 15 medalhas entre os homens (seis de ouro,
quatro de prata e cinco bronzes) e 14 entre as mulheres (cinco de ouro,
cinco de prata e quatro de bronze).
Pedro Solberg e Evandro comemoram vaga na final |
A I / CBV
Foto / FIVB / Divulgação
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