.
Com apoio do CPB e do IPC, André Cintra e Felipe Strebe realizaram treinamentos em Nevados de Chillán (Chile)
No
primeiro ano de um novo ciclo paralímpico, a parceria entre
Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN) e Comitê Paralímpico
Brasileiro (CPB) segue abrindo novos caminhos para os esportes
adaptados de neve do Brasil. Na última semana, dois atletas brasileiros,
André Cintra e Felipe Strebe, participam do I Development Camp de Ski
Alpino e Snowboard latino-americano, financiado pela Fundação Agitos, em
Nevados de Chillán (Chile), ao lado de esquiadores e riders de Chile,
Argentina, Colômbia e México.
Além
dos dois atletas, o treinador Iván Fuenzalida e três outros
profissionais compõe a delegação brasileira. O camp também tem a
presença dos membros do IPC, Sylvana Mestre e Jordi Carbonell,
responsáveis pelo Ski Alpino na entidade (o Snowboard integra o progama
paralímpico como disciplina do Ski Alpino).
“Esse
evento contribui direta e indiretamente para o Projeto Paralímpico
CBDN-CPB. Diretamente, pelo aprendizado que obtemos aqui e pela evolução
técnica dos atletas. Indiretamente, com o estreitamento de relações
entre os profissionais de diversas áreas”, comenta Ligia Bahu, gestora
das modalidades paralímpicas da CBDN. “Isso é muito importante, pois um
dos pilares aqui é desenvolver o Ski Alpino e o Snowboard na América do
Sul e Central, com o objetivo de tornar a região cada vez mais
competitiva”.
Os
treinamentos para os atletas foram bastante produtivos durante a
semana. André Cintra, que representou o Brasil nos Jogos Paralímpicos de
Inverno em Sochi, e Felipe Strebe destacaram-se.
“A
habilidade e o desempenho do atleta André Cintra foram muito elogiados
pelo treinador Iván Fuenzalida”, afirma Ligia Bahu. “Ele uma capacidade
muito boa para aprender novos movimentos. O Felipe Strebe tem evoluído
muito bem e foi outro atleta bastante elogiado, inclusive pela Sylvana
Mestre, do IPC”.
Com
ambicioso plano de desenvolvimento das modalidades de inverno, a
parceria CBDN-CPB volta ao Brasil com muitos aprendizados do Development Camp em Chillán.
“Desde
os temas abordados nas palestras (Movimento Paralímpico, classificação
funcional, preparação física, entre outros), até um pouco do que é
necessário para possibilitar um treinamento de qualidade para um público
tão amplo e diverso”, comenta Ligia Bahu. “Acima de tudo, estamos
aprendendo muito com os próprios atletas. Eles são exemplo de
persistência e de sucesso, seja na montanha ou longe dela”.
A I / CBDN
Foto / CBDN / Divulgação
0 comentários:
Postar um comentário