Duda dá show e é bicampeão mundial indoor no último salto

Written By Podio Sport on domingo, 9 de março de 2014 | 09:12


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Atleta do Clube BM&FBOVESPA conquista o ouro no fim da prova em Sopot e marca 8,28 m para tornar-se o primeiro brasileiro a ter dois títulos mundiais em pista coberta 




São Paulo - Mauro Vinícius da Silva, o Duda, é bicampeão mundial indoor. Neste sábado (8/3), no Mundial Indoor de Sopot, o saltador em distância do Clube de Atletismo BM&FBOVESPA marcou 8,28 m para repetir o título que já havia conquistado em Istambul/2012, tornando-se o primeiro bicampeão mundial indoor do Brasil. A prata ficou com o chinês Jinzhe Li (8,23 m) e o bronze com o sueco Michel Tornéus (8,21 m). "Sou o cara mais feliz do mundo!", disse Duda, após a prova. "Não só por ter conquistado o bicampeonato mundial, mas também por ter igualado o recorde brasileiro indoor, que já era meu. Atleta tem mania de dizer que a ficha ainda não caiu, mas a minha ainda não caiu mesmo. Acho que só amanhã vou começar a entender melhor o que é ser bicampeão mundial."

O salto do título veio na sexta e última tentativa. Até então, Duda era o quinto colocado, com 8,06 m. Mais uma prova com muita emoção, como já havia ocorrido na véspera, na etapa de qualificação, quando conquistou a marca para disputar a final no último salto, com 8,02 m. Duda igualou o recorde brasileiro indoor, com o salto de 8,28 m - a marca era dele mesmo desde 2012, em Istambul, na Turquia.

Duda sofreu com lesões, que atrapalharam sua preparação para Sopot. Chegou ao Mundial sem ritmo de competição, que foi adquirindo ao longo da disputa. "Mas na hora de um Mundial não existe 60 ou 85%. Na hora da adrenalina, não sabemos bem o que acontece. O atleta põe o coração na ponta da sapatilha e ganha uma força extra. Isso também vem da energia positiva da torcida, que chega até aqui", disse Duda, não se esquecendo de agradecer a Deus pela conquista.

"Deus é sempre justo, deve sempre estar na frente. Mas o treino e o trabalho precisam ser fortes ou não chegaremos a nenhum lugar. Acho até que trabalhamos em excesso e então as lesões vieram. Só que não existe campeão mundial sem muito treino e dedicação. Eu treinei e tinha de fazer próximo do meu melhor. Então, é ter frieza para, na hora da prova, justificar o trabalho, ou seja, fazer o que foi treinado", finalizou Duda.

F1- Duda é o primeiro bicampeão mundial indoor do Brasil

Companheiros de Clube na torcida

Em seu primeiro Mundial Indoor, Thiago Braz e Augusto Dutra não subiram ao pódio do salto com vara, que teve uma decisão muito apertada. Thiago ficou na quarta colocação, com 5,75 m, muito perto de seu recorde sul-americano indoor, de 5,76 m. Augusto Dutra, que superou uma entorse no tornozelo esquerdo sofrida há cerca de um mês para competir em Sopot, alcançou sua melhor marca na temporada, 5,65 m, e terminou em sétimo lugar. A medalha de ouro foi para o grego Konstadínos Filippídis, a de prata para o alemão Malte Mohr e a de bronze para o polonês Jan Kudlicka, todos com a marca de 5,80 m.

Ao fim da prova, pararam ao lado da pista, para acompanhar a final do salto em distância e torcer por Duda. "Eu sabia que ele tinha possibilidade de saltar muito mais longe", garantiu Augusto. "Estou muito feliz com o ouro do Duda, não sei nem o que falar." Thiago contou que, no último salto, foi com Augusto dar uma força ao companheiro de Clube. "Estávamos ali do ladinho e, de repente, ele foi de quinto para primeiro lugar. Caraca, foi legal demais!"


F2- Fabiana Murer estreia em Sopot neste domingo (9/3)
A vez de Fabiana Murer

Fabiana Murer estreia em seu quarto Mundial Indoor neste domingo (9/3), em Sopot, em busca de mais um pódio - a saltadora com vara do Clube de Atletismo BM&FBOVESPA foi campeã mundial em Daegu/2010, medalhista de bronze em Valência/2008 e competiu, ainda, em Moscou/2006. A prova, a partir das 11 horas (de Brasília), não terá fase de classificação, com 12 atletas entrando diretamente na disputa da final.

Segundo o técnico Elson Miranda, é possível pensar na conquista de medalha. "Pelo que estamos vendo das competições indoor este ano, não teve nenhum grande resultado. Mas, com certeza, aqui é Mundial e todas as atletas vão crescer, inclusive a Fabiana. Então, as chances de pódio são bem grandes. Acho que a zona de medalhas vai estar entre 4,70 m e 4,80 m", diz o treinador.

Para Fabiana, que disputou quatro competições da temporada europeia em pista coberta antes do Mundial, quem saltar 4,85 m pode levar a medalha de ouro. "Estou bem e acho que dá para saltar alto. Vou entrar na disputa para buscar boas colocações."


Mais informações: www.clubedeatletismo.com.br e www.clubedeatletismo.org.br


A I / Contrapé de Jornalismo
Foto1 / Agência Luz / BM&FBOVESPA / Divulgação
Foto2 / Osvaldo F. / Contrapé / Divulgação

 

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Foto1 / Agência Luz / BM&FBOVESPA / Divulgação
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