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Nova Orleans, Estados Unidos – O novo comissário da NBA, Adam
Silver, admitiu, neste domingo (dia 16), que o Brasil deve voltar a ter
jogos da pré-temporada da Liga Americana. Em entrevista concedida em
Nova Orleans, onde foi realizado o All-Star Game, o dirigente destacou a
importância de fortalecer a NBA ao redor do planeta e citou o Brasil
como um país importante para a tão desejada internacionalização da liga.
"Eu estive pessoalmente no Brasil, no Rio de Janeiro. Aliás, foi minha
primeira vez no país, no jogo do Chicago Bulls contra o Washington
Wizards. E foi uma experiência incrível, a paixão do brasileiro pelo
basquete é impressionante", disse. "Estamos muito animados para fazer
mais jogos da NBA no Brasil sim. O mercado brasileiro de basquete é
imenso", acrescentou.
Adam Silver seguiu ressaltando a importância de levar partidas da NBA
para outros países que não os Estados Unidos e Canadá, que possuem times
na liga. Neste ano, por exemplo, cidades como Londres e Cidade do
México foram incluídas no calendário do principal torneio de basquete do
planeta.
"Temos que entender o papel que a NBA tem no mundo ao promover o basquete. O esporte muda a vida das pessoas. Na Índia, na China, em toda a África, na América do Sul, a NBA leva uma experiência incrível para todas essas pessoas", declarou.
Entre outros assuntos, Adam Silver também comentou sobre a possível
utilização de patrocinadores nas camisas da NBA. Atualmente, a liga não
permite que marcas publicitárias estampem os uniformes das equipes.
Apesar de revelar que não pensa neste assunto atualmente, ele, por outro
lado, não descarta passar a utilizar desta prática no futuro para
fortalecer ainda mais a liga financeiramente.
"Exibir marcas de patrocinadores nas camisas dos times é uma realidade
no futebol, mas no nosso basquete, não estamos nem próximos disso. É
claro que estamos atentos e, se for um bom negócio para todos que
mostremos as marcas nas camisas em um futuro, faremos essa mudança.
Teríamos que ver se os canais de TV que são nossos parceiros se
sentiriam confortáveis com as marcas nas camisas. Mas, por agora, não há
nenhum plano para isso".
A I / CBB
Foto / Divulgação
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